domingo, 27 de setembro de 2009

"..the world doesn't need another band.."


Uau, faz tempo que esqueci que meu blog existe, porém em algum momento semana passada disse que iria ressucitá-lo com um review sobre Brand New Eyes, o novo CD do Paramore. Enfim, cá estou eu, para falar sobre cada faixa.

Ah, só pra ficar claro não tenho nenhuma formação musical, mas sempre gostei de música e o que vou escrever aqui é minha opinião como fã da banda e como quem gosta de música, então sintam-se livres para discordarem, haha!

Careful - Muita energia, uma música que com certeza vai reafirmar mais ainda a presença de palco da banda. Já imagino eles correndo de um lado pro outro do palco, balançando a cabeça e dando o coração ali naquele momento. Letra dinânica, com algumas palavras repetidas no refrão justamente pra ter aquele famoso "sing along" no show ao vivo, pois pra mim essa música ao vivo vai ser uma das melhores. Atenção especial pro Zac, que está fazendo umas viradas muito interessantes na bateria e ditando o ritmo da música ajuda muito a dar essa energia, sem esquecer os riffs que também estão bem evidentes.

Ignorance - Também uma música muito legal de se assitir nos shows, pois elas começa mas na base da guitarra, a Hay cantando meio falado com uma letra bem direta, o que achei mais diferente nesse música são os backings, feitos pela própria Hay, mas que por vezes parecem mais segunda voz do que backing pois estão bem fortes, confesso que os "NO" que ela dá me lembraram um acorde de guitarra com distorção, haha. Dá pra perceber o clima de desabafo presente na música toda.

Playing God - Olha, tenho que falar, essa música me lembrou um pouco de Avril nos seus primeiros CD's, uma melodia que de cara me veio a cabeça "trilha sonora de algum filme sobre a vida de adolescentes americanos", a famosa música chiclete, as onomatópeias também são algumas das caracteristicas que talvez tenham me lembrado Avril, o backing masculino também fez referência a ela, pois o Evan fazia muito isso nas músicas.

Brick By Boring Brick - Muito boa essa música, muito mesmo, porém preferi a versão acústica, talvez porque eu achei a letra bem autobiografica, e cantanda acusticamente você sente melhor a música, essa música tem metaforas muito bem feitas que se com certeza fossem trabalhadas de forma diferente talvez fosse uma música bem boba e bem infantil, o que foi bem questionado quando a letra "vazou" sem a melodia, mas como sempre Paramore conseguiu. Ah, e olha o sing along aí mais uma vez "Parapapara papara..."

Turn It Off - Nossa, estou muito anciosa pra ver essa ao vivo, uma música que começa um pouco mais calma com a letra muito linda também, mas depois ganha alguma coisa diferente, que ao mesmo tempo que é calma também te da aquela vontade de balançar a cabeça, sabe? Riffzinhos meio fracos, mas encaixou direitinho na música. Ah, e mais uma vez o finalzinho me lembrou Avril, mas só o finalzinho, ok?

The Only Exception - Essa música mexeu comigo desde a primeira nota até a ultima, pra mim uma das melhores letras do CD, justamente pela questão do desabafo e pela inversão que acontece dentro do próprio contexto, sem contar que fala do meu assunto preferido, né, "o amor". No começo apenas pela intonação na voz da Hay dá pra perceber que ela está cantando com a alma, e quando ela canta a palavra "darling" faz com que você perceba o quanto a música é muito pessoal. Demais, demais e demais. Gosto quando eles investem em uma coisa mais acústica nas músicas mais "profundas". E que bom que ela achou a exceção dela!

Felling Sorry - Essa música achei uma coisa meio Blink. Com certeza também vai fazer muito sucesso nos palcos, uma música BEM pop, com uma letra bem mais ou menos. Pra mim essa é a música mas diferente do "outro" Paramore que existia antes de Brand New Eyes, mas acho que essa é a idéia do CD, a experimentação, e a superação de saber que eles podem fazer a música que quiserem se for feita por quem realmente ama o que faz, e só assim vai dar certo. E deu!

Looking Up - Melhor letra do CD, sem nenhuma dúvida, pra mim essa música foi a base de Brand New Eyes, ela fala explicitamente do que aconteceu na banda, do "quase" rompimento, das desavenças, da superação de tudo isso e da certeza que Paramore veio pra ficar! Uma das melhores do álbum, senão a melhor, e tenho certeza que é a que eu mais surtaria assistindo em um show. Melodia pop e chicletinho também, mas essa pode, assim todo mundo entende o que se passou.

Where The Lines Overlap - Outra música muito boa, bem animada, também tem uma energia muito legal, vontade de ficar pulando e extravasar, adoro essas paradinhas em que só fica a voz, e os instrumentos entram depois, isso da uma toque legal pra música e pra quem tá assistindo, assim você pode marcar o tempo certinho da música e fica mais fácil saber o que tem que cantar depois, haha.

Misguided Ghosts - Acusticamente linda, melodia linda, letra linda e bem expressiva, acho que o conjunto todo da obra faz com que seja uma das musicas mais intensas do CD. Uma coisa meio A Fine Frenzy, meio Dallas Green, também muito diferente do que eu estava acostumada a ouvir da banda, essa é com certeza a música com o estilo mais "alternativo" que está presente em Brand New Eyes. Confesso que adorei esse estilo na banda, pois sempre curti músicas assim antes, então pra mim tá perfeita. Também está ali na disputa de melhor música do álbum.

All I Wanted - Começo calminho, com frases fofas e perto do refrão e já no refrão ganha uma energia diferente com uma distorçãozinha na guitarra e o agudo da Hayley arrepiando até os pelinhos inexistentes. A letra é bem bonitinha e romatica, mas meio clichê, não muito forte, mas o agudo da Hay no refrão realmente faz com que essa música ganhe uma atenção especial.

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Bom, acho que é isso, resumindo tudo ficou bem evidente que Brand New Eyes é um álbum que está marcando uma "revolução" na banda, onde eles não tiveram medo de ousar, de sair do que estavamos acostumados a ouvir, acho que eles precisavam de algo novo pra mantê-los juntos, e graças a deus esse CD aconteceu, e pra mim sem nenhum sombra de dúvidas é o melhor dos 3, inquestionavelmente. Tem as melhores letras, as melhores melodias, a Hayley está com a voz mais linda, o Taylor agregou muito nas guitarras, o Zac com certeza andou treinando muito por aí, está bem mais maduro musicalmente e também acho que o Chad andou dando uma influenciada em algumas músicas, haha.

É, acho que é isso, muito "sing along", muitos backing vocals, muitos riffs, muita energia e também muita emoção e tudo isso em um só álbum, que maravilha!


Agora é só esperar o meu Deluxe chegar e aproveitar.
Beijos.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pra que manter os pés no chão, se todo mundo quer voar...



p.s: essa foto não é minha, é de uma publicidade que pertence ao Morumbi Shopping.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

What Makes Things Break Up Like They Do

Wow, olha quem está viva! haha.

Poxa estou de férias desde o começo do mês e não fiz nenhuma postagem, ?
Aí, ontem como assisti dois filmes legais, resolvi postar hoje para comentar sobre os temas abordados neles. Ao som de uma moça que alguém me mandou, chamada Hana Pestle, farei essa postagem.

Um dos filmes que eu assisti foi Ira & Abby, ou vice-versa. O filme aborda a questão do "casamento" e o que ele representa na/pra sociedade.

Abby é uma menina romântica, apaixonada, bondosa, ajuda a todos e vê em seus pais o casamento perfeito, casados a 32 anos os pais de Abby parecem viver diariamente em lua-de-mel, portanto Abby se espelha no modelo deles para se realizar no campo afetivo. No momento em que Abby conhece Ira sente que ele é especial, que ele pode ser o "the one" então de uma forma repentina e inusitada os dois decidem se casar no mesmo dia em que se conheceram. Ira é um cara estranho, mau-humorado, que tem uma dificuldade imensa em tomar decisões e fazer escolhas, porém ele é um personagem engraçadinho. Quando os dois decidem se casar, os pais de Abby acham maravilhoso saber do casamento da filha, já os pais de Ira acham que ele ficou louco de casar-se com uma completa estranha.

Ah, esqueci de mencionar um fato muito importante, a presença EXPRESSIVA de: terapeutas, analistas e psiquiatras no contexto do filme, todos os personagens da trama em algum momento vão a um desses especialistas falar sobre seus problemas. A mãe e o pai de Ira são terapeutas.

No filme meio que se cria um modelo padrão de casamentos, fala sobre seus problemas, seus mistérios e suas traições, é. Acho que essa é a palavra-chave do filme, traição. Após o casamento rêlampago, Abby e Ira fazem o processo inverso da maioria dos casais, ou seja, começam a se conhecer quando já estão vivendo a situação matrimonial, e isso gera alguns conflitos entre eles, mas sempre fica bem evidente no filme que os dois tem um encantamento profundo um pelo outro, mesmo com as diferenças. Infelizmente em determinado momento essas diferenças terminam com a relação dos dois, mas a depêndencia afetiva de um pelo outro faz com que eles voltem a ficar juntos, porém sobre novas condições, pois durante o enredo descobre-se que o casamento "perfeito" dos pais de Abby não é tão perfeito assim quando descobrem que o pai dela está tendo um caso com mãe de Ira. Confuso, ? haha.
O pai de Ira sabe da traição da esposa, porém não a condena porque no passado já a traiu também, então pra ele é como um "empate", zero a zero, ficaram "quites". Devido a isso ele finge não saber de nada e deixar como está. Já a mãe de Abby não aceita a traição e se separa do marido, que se arrepende da traição e sente muita falta da vida que levava com sua ex-esposa e tenta reconquistá-la.

Depois de toda essa quebra de casamento perfeito/ideal, Ira e Abby decidem não mais acreditar nas regras sociais, no que está no papel e sim acreditar no amor dos dois, pura e simplesmente. Então eles se divorciam mas continuam juntos e apaixonados.

Moral da história, o filme aborda a questão de que o casamento é basicamente um contrato, em que você julga valores sentimentais e afetivos num pedaço de papel de forma racional, portanto muita vezes para sustentar a essa estética social muitos casamentos após alguns anos viram uma farsa, um jogo de aparências só para manter esse tal contrato.

Eu gostei do filme justamente por isso, sempre disse que não tenho aquela fantasia de me casar porque eu não preciso disso para viver uma história de amor, pra viver com alguém, dividir minha vida, minha intimidade. Creio que não precisa assinar nenhum papel pra deixar isso claro, só precisa amar e ser amado. Dividir dos mesmos sentimentos e querer que aquilo dê certo já basta. E se por ventura um dia não estiver mais funcionando para algumas das partes, ou para ambas, cada um segue seu caminho sem precisar reincidir o contrato, ou passar por toda aquela burocracia ou desgaste emocional que envolve um divórcio, uma separação judicial, enfim.

Por fim, recomendo a todos que dividem dessa filosofia a assistir esse filme! :)
Na próxima postagem falarei do outro filme, Amor aos Pedaços.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Vulnerable

Ultimamente acho que não estou inspirada para escrever grandes posts, estou escrevendo bastante poeminhas, versinhos, frases, músicas, etc. Estava ouvindo Secondhand Serenade, essa música cujo o nome é o título do post, tem a letra bem forte ela . É bem legal, ouçam se puderem.

Hoje tive um "dia livre" basicamente não fiz nada, só fiquei um pouco com o Rafa, depois ele foi fazer trabalho e fiquei no msn rindo com as meninas, fazia tempo que não tinha um dia pra "fazer nada".

Enfim, esse fim de semana assisti um filme MUITO BOM, se chama "He's just not that into you", fala basicamente sobre realacionamentos amorosos, como eles dão certo e como não dão. Eu amei a linguagem simples que eles usaram no filme, achei bem real, a interpretação de cada personagem vivendo um momento diferente no "amor" porém todos buscando a mesma coisa. A felcidade "eterna" que só um amor verdadeiro é capaz de dar.

Eterna? hmm
Acho que quando estamos apaixonados de verdade, não passa em nenhum momento na nossa cabeça que aquilo pode não ser eterno, pois cada momento é vivido com tanta intensidade que parece que vai ser "pra sempre", mas talvez essa seja toda a pressão do amor, ter que ser pra sempre. Por quê?
Nada na vida é pra sempre, tem que ser pra sempre enquanto as duas pessoas estiverem felizes com aquilo, caso contrário uma das partes será "pra sempre" infeliz por uma decisão que ela tomou e alguém convecionou que teria que ser "eterno".

Como já dizem por aí, que seja eterno enquanto dure.
Será que tá certo você abrir mão da sua felicidade para fazer alguém feliz? Pra mim não está.
Até porque a felicidade que você estará proporcionando será superficial, pois para poder passar essa felicidade você tem que estar feliz também, senão ela virá de onde? é um questão meio lógica, sei lá.

Truth Heals <3.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Não sei se o que eu faço é poesia, só faço porque gosto.

o poeta é um fingidor
e a poesia um escapismo inconsciente
para o fim indesejavel da
dor.

segunda-feira, 30 de março de 2009

não escrevo canções de amor pra você
as escrevo pra mim
para que me livre de toda agonia de te amar
e desabafe em versos melosos
a realidade irreal de meus sonhos
em que eu e você nos tornamos um só.

o inspirado nunca escreve para inspiração
ela serve apenas para os inspirar
a verdade é que ele escreve para ele mesmo
para aliviar a tensão
pois talvez com palavras bonitas
de mero inspirador ele passe a ser
a admirável inspiração.

-

São oo:57 e acabei de escrever isso .-.
Postei só pra ter um registro

O que dizer do homem?

O homem é uma contradição ambulante
Um ótimo ator e um péssimo farsante
Um astronauta pregado a realidade
Um crente; descrente da verdade

Um craque com insignificantes habilidades
Um orientador de sua própria desorientação
O último colocado que por vezes se torna campeão

Talvez esse seja todo encanto
Saber que o homem não é nenhum santo
Que as emoções por fim irão sobrepor as razões
E que até os mais sábios vão seguir seus corações!

-

É, a aula de psicologia foi bem produtiva hoje, haha.
Fiquei escrevendo e desenhando.

Beijos, pra alguma alma que ainda visite isso aqui :*

sexta-feira, 27 de março de 2009

Daughters

Ao som de John Mayer fiquei com saudades de escrever aqui.
A voz dele é encantadora.

Estranho pensar na vida, assim do nada, ?
Por exemplo, como algumas pessoas podem começar a fazer parte da sua vida e fazer toda a diferença, fazer você acreditar que você está certa, que aquilo que você sempre pensou realmente existe.

A perfeição é um chatice.
Acho que por isso que ela não existe, graças a deus!
Imagina se tudo fosse perfeito, não aprenderíamos lições, não brigaríamos para depois nos reconciliarmos, não precisaríamos conhecer pessoas e situações novas.
Talvez a perfeição tenha sido criada para ser contrariada, para que nós seres humanos não tivéssemos a pretensão de estarmos sempre certos, pra que possamos ter noção de que sempre ainda existe algo para aprender, algo para errar, algo para sentir saudades.

Nossa mente será sempre nossa guia.
Sei que soa um pouco glichê, mas eu acredito nisso. Aliás quando eu quero muito alguma coisa eu acredito MUITO nela, porém quando percebo que talvez não vá valer a pena, eu passo a deixar pra lá, deixar o destino resolver.
Seus pensamentos e suas vontades são seus mentores, isso que vai fazer com que você tenha vontade de acordar no outro dia e realizar parte daquilo que planejou "para sua vida". Tem dias que acordamos com vontade de não realizar nada do que planejamos, só dá vontade de deitar, fechar os olhos, ou ouvir uma música e planejar mais coisas ainda.
Barreiras físicas, são muito fáceis de vencer, mas barreiras mentais/sentimentais por muitas vezes não são vencidas tão facilmente e acabam atrapalhando nossos planos.

Viva por si, acredite nos seus planos. Eles não são melhores nem piores que os de ninguém, eles são "seus"de mais ninguém, e não espere que alguém os realize por você, porque cada um está preocupado com seu próprio plano. Muitas vezes os planos de alguns se cruzam com os de outros, às vezes até transforma tudo em um plano só.
Mas não deixe de ter os seus próprios planos, suas próprias ambições, suas próprias vontades.
Sei lá, pra mim o meu plano funciona como uma espécie de combustível, dá certo.

Minha vida não é perfeita, eu não sou perfeita.
O que eu tento fazer é não complicá-la, ou descomplicá-la. Tento entender que parte do que dá errado é porque eu errei em alguma lugar no caminho, e não porque o destino quis, o destino só resolve pra você aquilo que você não se importa o suficiente para resolver. Assuma um pouco da responsabilidade sobre o que acontece com sua vida, e tente levá-la de uma maneira em que você tenha o controle, é bem mais legal!

Acho que escrevendo isso devido a uma série de acontecimentos que fiquei sabendo essa semana, coisas que aconteceram com pessoas, algumas que eu me importo bastante, outras nem tanto, mas enfim. Por vezes fico chocada com o rumo que algumas pessoas decidem tomar em suas vidas.

Um plano de Deus???
Bom, acho muito fácil jogar a responsabilidade para quem não pode nem se defender, para alguém que supostamente existe só em outro plano.

As decisões que eu tomei são de total responsabilidade minha, se eu acho que não deveria insistir/persistir em tal situação foi porque eu não acreditava naquilo. As decisões que eu tomo hoje são porque eu acredito nelas.
É, isso faz tudo ficar mais fácil.

Bom, é isso.
Descompliquem-se

domingo, 8 de março de 2009

Eu não ia postar nada hoje, mas a Si me mandou um vídeo que mexeu muito comigo, de verdade, e de certa forma fez reacender aquela minha idéia de "revolução".

Vejam o vídeo que talvez entenderão:



(Baseado nele eu fiz um texto)

Em que mundo vivemos?
Onde crianças trocam seus brinquedos
por armas e desilusões
Onde sonhos se colidem com bombas
e são deixados sozinhos na escuridão
onde parece que a luz nunca alcançará

Algumas pessoas culpam os deuses
Outras podem culpar o destino
Mas no final é tudo "nossa" culpa
Em guerra pelo quê?
Por comida?
Por dinheiro?
Por poder?
Por dignidade?
NÃO, apenas por orgulho.
Quando tentamos exteorizar a batalha
que primeiro deveria ser vencida internamente
Quantas vidas ainda serão tiradas devido
a esse sentimento egoísta?
De que vale tudo isso?

Erguam-se, ou será tarde demais.
Porque talvez amanhã...o sol não brilhe mais.


quinta-feira, 5 de março de 2009

A partir de si

tem vezes que é dificil fazer uma canção
minhas idéias dão mil voltas só encontram o coração
no meu quarto faço versos que parecem ser em vão.

tudo ao meu redor parece se encaixar
palavras e refrões perdidos em algum lugar
com um violão e uma voz a cantar
eu busco inspiração e essa canção eu vou...

falar de amor é mais fácil que viver
apenas um momento faz meu "eu" virar "você"
se estamos juntos, porque nos separar
eu vivo por você e meu amor vou lhe entregar.

eu sei que as flores não são que nem canções
mas cada gesto só depende do que vem dos coração
espero que goste do que tenho a oferecer
pois mais verdadeiro creio que não há de ser
pensar em você, fez tudo se transformar
de estrofes sem sentido e os pensamentos bem pra lá
eu consegui elaborar parte do que sinto
agora vou mostrar.

falar de amor é mais fácil que viver
apenas um momento faz meu "eu" virar "você"
se estamos juntos, porque nos separar
se eu vivo por você e meu amor vou lhe entregar. (2x)


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É, quem diria, Rivet Belt conseguiu fazer uma música em português, hahaha.
E num é que ficou bonitinha :)
Beijos, galere.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Resposta à Fildelisk Roda. [Parte 1]

Para entender essa história, vocês caros leitores terão que acessar esse blog:
www.anmutigkingdom.blogspot.com.

Entendam a história do ponto de vista da princesa.

Tisha Pafo era uma princesa do grande Reino de Anmutig, como toda moça de seu tempo, Tisha sonhava com seu principe encantado. Porém seu pai era muito rigoroso em sua criação, e não deixava com que Tisha conhecesse nenhum rapaz, ela mal podia sair do castelo. Mas o que Tisha não sabia era que em uma tarde sua vida iria mudar. Algumas semanas antes do tal acontecimento, Tisha havia ouvido de um de suas melhores amigas, uma linda história, a história de um plebeu que estava trocando serviços por conhecimento para que pudesse entregar uma
carta para declarar todo seu amor a sua amada. Toda essa história se proliferou pelo Reino de Anmutig, como se o rapaz fosse um tolo por fazer aquilo, pois conhecimento não enchia a barriga de ninguém. Diferente dos outros, Tisha achou aquela história linda, e como havia tido uma educação impecavel, resolveu ajudar o plebeu em seu ato de amor. Algumas barreiras cruzaram seu caminho, como por exemplo, seu pai, o Rei Aspargos. Mas Tisha estava determinada a ajudar o pobre plebeu apaixonado, por isso foi até o quatro onde os serviçais do castelo dormiam, roubou algumas vestimentas e se disfarçou de um rapaz plebeu. Irreconhecivel, Tisha conseguiu sair do castelo e foi ao encontro de Fildelisk Roda, o famoso plebeu. Finalmente, ápos caminhar algumas horas, Tisha encontrou Fildelisk trabalhando em mais uma de suas armaduras em troca da tão querida recompensa. Logo que olhou pra ele, Tisha sentiu seu coração acelerar, não entendera porque aquilo estava acontecendo, portanto ignorou tal sentimento e foi falar com o plebeu, engrossando a voz para que ele não percebesse
que Tisha, era uma moça.
- Olá, você é o Fildelisk?
- Sou sim, meu caro. Em que posso ajudá-lo?
- Participarei de um torneio no fim da semana, e preciso de uma nova espada.
- É claro, meu senhor.
- E quanto isso me custará?
- Não muito caro. O senhor sabe escrever?
Tisha respondeu a Fildelisk que "sim", e Fildelisk explicara a ela toda a história do porque daquilo. Tisha, se encantava cada vez mais com o plebeu a cada palavra que ele proferia à respeito de sua amada, ela imaginava calada em seus pensamentos, o quão sortuda era aquela mulher por quem Fildelisk estava apaixonada, porém Tisha não podia manisfestar nada do que estava pensando, afinal Fildelisk pensava que Tisha era um homem, que estava ali porque precisava de uma espada para competir.

Após passar algum tempo com Fildelisk, ensinando um pouco das coisas que sabia, Tisha voltou para o Reino para que seu pai não sentisse sua falta nem mandasse algum de seus soldados atrás dela. Chegando no Reino, Tisha dirigiu-se a seu quarto, e ficou pensando naquela grande história que havia ajudado a construir. O que Tisha não esperava, era perder noites de sono pensando em um plebeu, que estava apaixonado por outra mulher. Infelizmente, mesmo relutando, Tisha não conseguia tirar o pobre rapaz de sua cabeça, então sem mais nenhum recurso ela decidiu recorrer a Luke, o feiticeiro do Reino.

Resposta à Fildelisk Roda. [Parte 2]

Chegando na sala onde o feiticeiro ficava, Tisha adentrou a sala sem cerimônia, pois já conhecia Luke desde pequena, ele havia visto Tisha crescer e logo iniciou-se uma conversa entre os dois.
- Luke, preciso de sua ajuda.
- Pois não, minha princesa. Seu desejo é uma ordem.
- Não consigo parar de pensar em um rapaz que ama outra mulher. O que que eu faço?
- Quem é esse rapaz?
Tisha, pensou duas vezes, antes de revelar a Luke que o rapaz por quem se apaixonara era Fildelisk Roda, um insignificante plebeu. Porém Tisha sabia que aquela era a única alternativa para que esquecesse definitivamente o rapaz. Então disse a verdade a Luke.
- É Fildelisk Roda, o famoso plebeu que está trocando serviços por conhecimento, para declarar o seu amor pela sua amada.
- Mas Tisha, ele é um plebeu e você uma princesa!
- Eu sei, Luke. Passei a minha vida inteira esperando por uma grande história de amor com um principe encantado e me apaixonei por um plebeu. Não sei o que fazer.
- Nessa vida vocês nunca dariam certo, em outra vida, quem sabe...
- O que você quer dizer com isso?
- Tisha, minha querida. Infelizmente não posso fazer com que você esqueça esse rapaz, pois meu poderes não controlam o que está dentro dos nossos corações.
- Mas mas..você disse alguma coisa a respeito de outra vida.
- Tenho uma formula que talvez funcione para você, para que você possa encontrar seu amor, em algum lugar do futuro.
- Sim sim!! Eu quero, por favor, já que nessa vida ele nunca será meu, pois ama outra pessoa.
- Tudo bem, mas essa formula não tenha uma garantia certa de que vocês se encontrarão mesmo em outra vida. As chances não são 100%.
- Tudo bem, o que preciso fazer?
- A única coisa que precisa é olhar nos olhos dele mas uma vez.

Tisha saiu de lá, muito animada, certa de que conseguiria mais uma vez voltar a falar com Fildelisk, faria que nem da outra vez. E fez. Mas dessa vez Fildelisk não estava mais lá, sua família havia dito que ele tinha partido a pouco em uma missão muito importante a pedido do Rei, e não sabiam quando ele iria voltar, ou ao menos se iria voltar. Tisha se viu abatida por uma enorme tristeza, pois possivelmente nunca mais o encontraria. Foi quando uma pequena luz se acendeu em sua cabeça. "- Espera! Uma missão a pedido do Rei? O Rei é meu pai, talvez ele ainda esteja no Reino."
Tisha, foi o mais rápido que pode ao castelo, procurou em todos os cantos do reino por Fildelisk, mas não havia o encontrado. Sua preocupação cresceu ainda mais quando descobriu que o tal pedido do Rei, era a respeito de uma possivel "guerra". Sem esperanças, Tisha foi para o seu quarto e chorou por horas. Abatida pelo cansaço das noites mal dormidas, pelas caminhadas, Tisha não aguento, desabou na cama e dormiu. Alguns minutos depois Tisha é acordada por uma batida em sua porta.
Ela abre a porta e seu coração quase sai pela boca, era Fildelisk. Tisha não sabia o que fazer, mas sabia que tinha que agir com indiferença pois Fildelisk não fazia a mínima idéia do que ela sentia, então Tisha lembrou do que Luke havia dito, olhou bem fundo dos olhos de Fildelisk e disse:
- Pois não?
Fildelisk, por alguma razão ficou petrificado e parecia encantado com a voz da bela princesa, então Tisha retrucou.
- Rããm...pois não?
Ela continuava a o tratar com indiferença pois não queria que ele soubesse de nada. Mas por dentro estava morrendo de vontade de ouvir mais uma vez a voz de seu amado. Foi quando Fildelisk entregando a princesa uma carta, disse:
- É pra você. Tenho que ir, tchau. Até breve.

A princesa ficou confusa, e o feiticeiro Luke esclareceu algumas coisas pra ela.

A guerra? Bem, ela nunca ocorreu, pois o feiticeiro foi falar pessoalmente com o Rei rival, e disse que havia sido ele que tinha tentado dormir com sua esposa, e tentou colocar a culpa em seu próprio rei. Disse ainda, que só fez isso para ajudar um garoto, que desde sempre amou verdadeiramente a princesa Tisha, e o único modo de o garoto entrar lá e se sentir um herói, seria desse modo que ele, o feiticeiro, bolou para o bem do garoto, e da princesa. Sim, ele
sabia desde o começo o que iria ocorrer. Sabia que só uma pessoa naquela aldeia, iria servir de prontidão ao rei, numa missão suicida.
Pois é, feiticeiro Luke Fleiks, armou tudo para juntar duas pessoas..
Pois é, Luke Fleiks, seu grande filho da mãe! Muito obrigado.

Alguns indícios dessa tal carta, foram encontrados décadas, séculos depois, abaixo vocês podem ver uma fotografia dela, não está muito legível devido ao tempo, mas está bem conservada.



domingo, 11 de janeiro de 2009

Bom dia!
Ou melhor, boa tarde. São 13:30 em pleno domingo e eu estou aqui na redação da TV lendo alguns dos meus posts antigos e eis que percebi que sou meio limitada pra escrever, ?
Só consigo escrever sobre amor!

Isso às vezes me incomoda, sinto que as pessoas ficam entediadas de ler sempre sobre a mesma coisa, haha. Então se não quiserem ler mais sobre amor, melhor dar um alt+F4.

O que eu conto aqui são coisas sempre baseadas na minha vida mesmo, não costumo contar coisas que eu não tenha tanta propriedade pra falar quanto de mim mesma.
Sendo assim, vou falar do meu momento "apaixonado".

Como qualquer ser humano normal, nenhum de nós gostamos de sentir dor, principalmente dores emocionais, e por isso às vezes usamos sentimentos alheios para suprir os nossos, e isso é muito perigoso. MUITO mesmo. Você pensar que o novo amor de alguém por você vai curar o seu antigo. Se você não deixar se envolver pode esquecer, que isso não vai acontecer e você vai ter mais uma pessoa na sua lista de "magoados por você".

Ano passado quando terminei um antigo relacionamento, em mais ou menos um mês..hmm, um pouco menos, já me envolvi com outra pessoa, mesmo ainda estando machucada e profundamente afetada pelo jeito que tinha terminado o outro relacionamento, mas enfim, eu sou meio egoísta nesse sentido, por não conseguir ficar sozinha acabo por envolve pessoas que não tem nada a ver nas minhas confusões. E foi isso que eu fiz, sem querer, mas foi.

A melhor parte disso tudo é que eu me permitir envolver com essa nova pessoa, pois não queria que ela só fosse "usada" por mim pra esquecer alguém, ou uma história. Sinceramente não pensei que fosse conseguir me envolver, me entregar, me apaixonar, etc. Não por não querer, mas pelo meu passado e meu histórico, cheguei a pensar que não fosse conseguir e fosse partir o coração de alguém mais uma vez. Só que acho que dessa vez fiz tudo certinho, esperei o tempo certo pra falar "sim", esperei o tempo certo pra ter certeza que eu podia sim me apaixonar, e foi isso que aconteceu, que está acontecendo.

Como eu sei disso? Hummm.
Muitos sentimentos com relação a essa pessoa mudaram, e eu vi uma amizade evoluir a um namoro, porque agora eu sinto saudades dos abraços, dos beijos, do carinho, das conversas. Agora eu quero saber como ele está, se não estiver bem quero cuidar dele, se estiver feliz quero compartilhar sua alegria, essas coisas, sabe.

Se ele ler isso vou ficar com vergonha, haha.
Espero que ele nem passe por aqui.

O ano começou muito bem pra mim :]
Espero que continue!
Te amo, amor
Volta logo s2

sábado, 10 de janeiro de 2009


Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo...
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário.
Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga.
Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas...
Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais.

Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar (ou quase). Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.
Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém.... Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.

Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!?


Achei isso no orkut de alguém, e achei lindo, não faço idéia de quem escreveu.